quarta-feira, 30 de julho de 2014

RETRATO

Apenas Yves seria Saint Laurent.
Apenas Coco seria Chanel.
Valentino, de Clemente Ludovico Garavani, não teria o vermelho por cor.
Já não os caberia o trapézio, o rosa, o plissado.

Ícones, apenas ícones...
O que importa é o símbolo que seus nomes carregam.

Que nosso primeiro nome indique o caminho de nossos ícones e que estes sejam compreendidos sem nos anular a essência.



Neide Castanha









quinta-feira, 24 de julho de 2014

Ser Implícito


Não digo o que penso sobre os outros
Nem penso  no que vê minha visão
Pois há uma verdade-irreal
Por trás de cada ser  e cada ação

As pessoas são leitura a serem feitas
O implícito em seus textos  é profundo
Errado é o julgar segundo os olhos
Ao homem, o Mistério deste mundo

Por isso que um ato não se fecha
Apenas nele para um parecer
O erro e negativo numa hora
É o impulso para em outra alguém crescer

O ditado pelas leis comunitárias
Para alguns é mui difícil de aceitar
Mas, são esses que em tempos oportunos
As reformas poderão alavancar

Não é  burro, o que burro  não se acha
E que pela consciência o saber busca
Burro é o que do “burro” toma a honra
Com palavras que seu brilho mais ofusca

O homem é um ser em crescimento
E enganoso é o olhar o seu explícito
É ele uma metáfora infinita
Misterioso Ser, Texto Implícito

Não julgue o que vê a sua vista
Não é tão simples decifrar a alma
O burro, só é burro se assim nasce
E o ser humano empaca se houver trauma.

Leila Castanha
07/2014